Sobre

cropped-murilo-ito-lotus-26fev2012.jpg

LOTUS FINE ART (English below)

A Lotus é um atelier de impressão fine art e consultoria cromática/fotográfica, com o tripé de atuação da empresa envolvendo as seguintes áreas:
 
1 – Impressão Fine Art / Belas Artes. (Uso de papel de algodão impresso com pigmento mineral para a conservação e memória);

2 – Fidelidade de cores (Calibração de monitores, impressoras, câmeras, projetores e scanners);

3 – Ensino da fotografia (Consultoria).
 

Fundada por Murilo Alves de Almeida Ito (http://lattes.cnpq.br/5598225742082632) em 22 de novembro de 2011, a LOTUS FINE ART iniciou suas atividades como o primeiro atelier de impressão de arte inaugurado em Cascavel e o segundo a trazer a impressão com pigmento mineral ao estado do Paraná.

 
Na época haviam poucos no Brasil, algo entre 15 empresas sérias dedicadas ao ramo. Em 2012 expandiu seus serviços oferendo escola de fotografia e em 2013 ampliou suas instalações com o estúdio fotográfico integrado à escola.
 
Em 2014 retornou ao home office (ponto de partida inicial) para conciliar a empresa, junto com as demandas docentes dos dois diferentes centros universitários em que lecionava.
 
Em Novembro de 2019 a Lotus fez o lançamento da 1ª versão do curso online Ninja da Cor, com o propósito de acabar com os problemas de desvios de cores que fotógrafos(as), artistas e designers sofrem na comparação de suas imagens com o resultado final, entre clientes e fornecedores.
 
Desde a sua fundação, a Lotus atende clientes de pequeno, médio e grande porte com a excelência que eles merecem.
 
O QUE É FINE ART?
 
Definir o que é uma fotografia fine art (belas artes) não é tão simples como imaginamos e precisamos distinguir e fragmentar o termo fine art: Fine Art (Finas Artes ou Belas Artes):
 
“Fine Art”, é um termo que engloba as “finas artes” e opõe-se ao termo “applied arts” que seriam manifestações humanas com um intuito de uma aplicação prática aos usos e problemas do cotidiano, como por exemplo o design.
Do outro lado estariam as “finas artes” com a finalidade direcionada para a estimulação intelectual, a contemplação estética, a arte pela arte, sem um objetivo prático definido.
 
Historicamente são consideradas expressões da arte: a arquitetura, a música, a escultura, a poesia, o teatro, a dança, o desenho, a gravura, a pintura, a fotografia, o cinema, e assim por diante.
 
Pode parecer controversas certas definições bibliográficas e concepções de diferentes autores sobre o que vem a ser arte, visto que a arquitetura apesar de permitir a estimulação intelectual e a contemplação estética, na maioria das vezes tem uma aplicação prática para o nosso uso cotidiano. E muitos objetos de design com características de utilidade, também possuem uma preocupação estética prevista pelo designer.
 
O que precisamos ter em mente é que as fronteiras não são estritamente definidas e que interpretações subjetivas são comuns nessa área. Tratando-se de fotografia, Fine Art Photography seria a prática prioritariamente com fins artísticos.
 
Para Alain Briot (2011), a fotografia fine art engloba 3 grandes aspectos:
 

1 – Visão artística do fotógrafo:

Fine Art Photography refere-se à fotografias que são criadas para cumprir a visão criativa do artista. A fotografia de arte é diferente do fotojornalismo e fotografia comercial. O fotojornalismo fornece suporte visual para as histórias, principalmente na mídia impressa e tem compromisso com uma pauta predefinida. Na fotografia comercial existe o briefing da agência ou cliente. Fine Art Photography é criada principalmente como uma expressão da visão do artista, e também tem sido importante no avanço de determinadas causas sociais.

O trabalho de Ansel Adams, reconhecido fotógrafo do século XX e notório defensor da conservação ambiental foi responsável, através de suas belas imagens, pela criação de leis americanas de proteção dos parques nacionais Yellowstone e Yosemite . No caso de Adams, seu foco principal foi a fotografia artística e seu trabalho ampliou a consciência pública da beleza da Serra Nevada nos EUA, ajudando na época a construir apoio político para sua proteção.

 

2 – Impressão Fine Art:

É um conjunto de processos que envolvem procedimentos e substratos da mais alta qualidade existentes no mercado mundial. Incluem: papel de algodão, fibras sustentáveis ou alphacelulose, tintas minerais pigmentadas à base d’água, gerencimento de cores criterioso usando espectrofotômetro (aparelhos que medem cores), impressoras de alta tecnologia com perfis ICC personalizados para cada papel ou canvas (telas), certificado numerado e treinamento aprofundado do impressor fine art.

 

3 – Mercado de arte:

As lógicas do mercado de arte são diferentes do mercado de comoddities, que são produtos fabricados em larga escala. A criação de arte exige tempo e recursos de qualidade quando o objetivo é perpetuar essa arte para as futuras gerações.

Em países emergentes, a preocupação com a história não é tão acentuada como nos países de primeiro mundo e economia consolidada. O fato é que ninguém vive e compreende o seu mundo completamente sem conhecer os artefatos culturais deixados pelas gerações anteriores. O nosso legado. E quando o assunto é memória, conservação e história, materiais de alta qualidade são empregados para resistir a ação do tempo, custando mais.

 
Nesse sentido o trabalho do artista que está preocupado com esse aspecto irá optar por materiais confiáveis e ainda dedicar muito mais tempo e estudo na criação de sua manifestação artística. Essa lógica é diametralmente oposta ao mercado de commodities e oferece produtos em menor escala, logo, com maior exclusividade.
 
O mercado fotografias de arte ocorre geralmente por meio de galerias e feiras, sendo regido pelo número de obras feitas pelo artista; quanto menor a tiragem e maior as dimensões da imagem, maiores são os preços alcançados, milhões de dólares em alguns casos.
 
As fotografias podem ter edição impressa com uma (1) tiragem, (retomando o status da obra de arte única de Walter Benjamin, conferindo a “aura mágica” até então exclusiva à pintura. Interessante notar que agora a fotografia triunfa contra a era da reprodutibilidade técnica); ou edições limitadas (fechadas) ou contínuas, esta última como o próprio nome diz se caracteriza pela continuidade das vendas recebendo números de série como uma linha de automóveis.
 
Quando encerrar a produção encerra-se a numeração. O assunto é profundo, mas fique ligado(a) em nossas postagens especialmente pensadas para elucidar essas questões.
 
Referências bibliográficas:

ADAMS, Ansel. A cópia. Com a colaboração de Robert Baker; tradução de João Ricardo Barros Penteado; revisão técnica de Thales Trigo e Alexandre Roberto de Carvalho. 3a Ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005.
BENJAMIN, Walter. The Work of Art in the Age of Its Technological Reproducibility, and Other Writings on Media. Harvard University Press, 2008
BRIOT, Alain. Marketing fine art photography. Santa Barbara, CA: Rocky Nook, 2011.


O QUE VOCÊ PRECISA EM SUAS IMPRESSÕES FOTOGRÁFICAS?

– Papéis ecológicos 100% algodão ou alphacelulose? – Impressões refinadas com pigmentos minerais? – Permanência da integridade das imagens com média de 150 a 200 anos? – Permanência sem desbotar a cor das imagens por décadas? – Cores mais vibrantes além do que um minilab (fotografia normal) pode oferecer? – Imagens com profundidade e suavidade nas transições dos matizes?

– Gerenciamento de cores com espectrofotômetro e perfis ICC personalizados? (O que você vê na tela é o mais próximo do que será impresso?) – Profissionalismo e cuidado nos mínimos detalhes? – Obras de arte fotográficas com passepartout livre de ácido, da marca Crescent ou Peterboro e cantoneiras Lineco e fitas Neschen, p/ emoldurar com qualidade museológica?

 
Solicite a visita do consultor LOTUS FINE ART: Murilo A. A. Ito. (45) 98808-5668 (whatsapp) – Cascavel – Paraná – Brasil
 
Hello!

Our YouTube channel has the educational purpose of disseminating information related to the universe of photography, focusing on fine art, monitors calibration, color management, conservation, memory, history and art. The work carried out by Lotus with its customers is also being disclosed.
 
Please subscribe:
https://www.youtube.com/lotusfineartphotography
 
Created by Murilo Alves de Almeida Ito (http://lattes.cnpq.br/5598225742082632) on November 22, 2011, LOTUS FINE ART began its activities as the first atelier of art printing inaugurated in Cascavel, and the second to bring the printing service with mineral pigment to the state of Paraná.
 
At that time, there were few in Brazil, something around 15 serious companies dedicated to the field. Learn more about our trajectory in Facebook fanpage albums: https://www.facebook.com/Lotus-Fine-Art-Photography-218515174899802/ and with the contents of the site: www.lotusfineart.com.br.
 

WHAT IS FINE ART?

Defining what fine art photography is may not be as simple as we imagine, and we need to distinguish and fragment the term fine art: “Fine Art” is a term that encompasses the “fine arts” and opposes the term “applied arts”, which would be human manifestations with a view to a practical application to everyday uses and problems, such as design.

On the other hand, it would be the “fine arts” for the purpose of intellectual stimulation, aesthetic contemplation, art for art, without a definite practical objective.

 

Historically, art, painting, sculpture, architecture, music, poetry, theater, dance, photography, cinema, drawing, engraving, performing arts, and so on are considered expressions of art. It may seem controversial to certain definitions of literature and conceptions of different authors on what becomes art, since architecture, while allowing for intellectual stimulation and aesthetic contemplation, most often has a practical application for our daily use. Besides, many design objects with utility features also have an aesthetic concern predicted by the designer.

What we need to keep in mind is that boundaries are not strictly defined, and that subjective interpretations are common in this area. Fine Art Photography would be the photography primarily for artistic purposes.

 

For Alain Briot (2011), fine art photography encompasses three major aspects:

1 – Artist’s artistic vision:

Fine Art Photography refers to photographs that are created to fulfill the creative vision of the artist. Art photography is different from photojournalism and commercial photography. Photojournalism provides visual support for stories, especially in print media, and is committed to a predefined agenda.

In commercial photography there is the briefing of the agency or client. Fine Art Photography is created primarily as an expression of the artist’s vision, and has also been important in advancing certain social causes.

The work of Ansel Adams, a renowned 20th-century photographer and notorious environmental conservation advocate, was responsible through his beautiful images for the creation of American laws protecting the Yellowstone and Yosemite National Parks. In Adams’ case, his main focus was on artistic photography, and his work broadened public awareness of the beauty of Sierra Nevada in the US, helping then to build political support for its protection.

 

2 – Fine Art Printing:

It is a set of processes that involve procedures and substrates of the highest existing quality in the world market. They include: cotton paper, sustainable fibers or alphacelulose, water-based pigmented mineral inks, judicious color management using spectrophotometers (color-measuring devices), high-tech printers with ICC profiles customized for each paper or canvas, numbered certificate and in-depth training of the fine art printer.

 

3 – Art market:

The logic of the art market is different from the commodity market, which are products manufactured on a large scale. The creation of art requires quality time and resources when the goal is to perpetuate this art for future generations. In emerging countries, the concern with history is not as marked as in the first world countries with consolidated economy.

The fact is that nobody lives and understands their world completely without knowing the cultural artifacts left by previous generations. Our legacy. Also, when it comes to memory, conservation and history, high quality materials are employed to withstand the action of time, costing more.

In this sense, the work of the artists who are concerned with this aspect will choose reliable materials and still devote much more time and study in the creation of their artistic manifestation. This logic is diametrically opposed to the commodities market and offers products in smaller scale, therefore, with more exclusivity.

 

The art photograph market usually occurs through galleries and fairs, being governed by the number of works done by the artist; the lower the print run and the larger the image, the higher the prices reach, millions of dollars in some cases.

The photographs can be printed with one (1) print edition (retaking the status of Walter Benjamin’s unique work of art, conferring the exclusive “magic aura” on painting), which is interesting to notice that photography now triumphs against the age of technological reproducibility; or limited editions (closed) or continuous, the latter, as its name says, is characterized by the continuity of sales receiving serial numbers as a line of automobiles.

When the production is finished, the numbering is finished.
The subject is profound, but stay connected to our postings because we will soon launch our specially developed courses to elucidate these questions.

 
References:

ADAMS, Ansel. A cópia. Com a colaboração de Robert Baker; tradução de João Ricardo Barros Penteado; revisão técnica de Thales Trigo e Alexandre Roberto de Carvalho. 3a Ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005.
BENJAMIN, Walter. The Work of Art in the Age of Its Technological Reproducibility, and Other Writings on Media. Harvard University Press, 2008
BRIOT, Alain. Marketing fine art photography. Santa Barbara, CA: Rocky Nook, 2011.

 

WHAT DO YOU NEED IN YOUR PRINTS?

– Ecological papers 100% cotton or alphacelulose? – Refined prints with mineral pigments? – Permanence of image integrity with an average of 150 to 200 years? – Permanence without fading the color of images for decades? – More vibrant colors beyond what a minilab (normal photography) can offer? – Images with depth and smoothness in the transitions of hues?

– Color management with spectrophotometer and customized ICC profiles? (What you see on the screen is the closest to what will be printed?) – Professionalism and care in the smallest details? – Photographic works of art with acid-free passepartout, Crescent or Peterboro brand and Lineco angles and Neschen tapes, to frame with museum quality?

 

Request the visit of the consultant LOTUS FINE ART: Murilo A. A. Ito. (45) 98808-5668 (whatsapp) – Cascavel – Paraná – Brazil